sábado, 2 de agosto de 2014

Igreja na rua (Apocalipse 21.22)

Devocional de 02/08/2014.

"Não vi templo algum na cidade, pois o Senhor Deus todo-poderoso e o Cordeiro são o seu templo." (Apocalipse 21.22)

Glória a Deus! Concluo hoje a leitura diária de seis capítulos da Bíblia iniciada em 01/01/2014. E com esta reflexão encerro a série de devocionais diários relacionados a esta leitura. Vou fechar com chave de ouro para a honra do Autor da Bíblia, e para o desespero dos fariseus do nosso tempo.

Estou maravilhado com o que Deus fez em minha vida e na vida de muitas pessoas ao longo desses sete meses. Vou dar um tempinho nas publicações do blog a fim de me dedicar à minha campanha para deputado federal nesses próximos dois meses. Enquanto isto você pode rever as duzentas reflexões publicadas nos últimos meses e compartilhar. Fique à vontade!

A última reflexão desta série fala sobre o sonho de Deus em não ter templo para ser adorado. Que delícia! Chorem religiosos... É só mais esta vez! Por enquanto, hahaha...

Na semana em que se inaugura no Brasil uma "réplica do templo de Salomão", é com prazer que anuncio que a vontade do Senhor é que você o adore fora de qualquer templo.

"Não vi templo algum na cidade, pois o Senhor Deus todo-poderoso e o Cordeiro são o seu templo." (Apocalipse 21.22)

Enquanto impostores que se auto-intitulam pastores e apóstolos aumentam o patrimônio pessoal com propinas oriundas de dinheiro público pagas por políticos em campanha permanente, templos se enchem de gananciosos que buscam todas as coisas menos o Reino de Deus e por isso alimentam ainda mais o bolso desses impostores com seus dízimos e "ofertas de semeadura", no afã impetuoso de "comprar bênçãos" do Deus Abençoador. Sim, ainda vivemos neste século os mesmos problemas da idade média, pois somos um povo preguiçoso que não gosta de ler as Escrituras, muito menos de pensar nelas.

O pacto de silêncio feito pelos profetas-calados, que são as pessoas de bem que teimam em não confrontar o mal, permite que a Igreja da Tolerância se torne o Templo do Dinheiro, um lugar asqueroso onde Deus não encontra espaço. Assim também não há espaço para os pobres, os aflitos, os doentes e os contritos de coração.

Penso que a reza em latim da igreja romana gerava mais temor de Deus e arrependimento do que a "confissão positiva" da igreja da prosperidade. Edir Macedo fez milhares de discípulos e a maioria deles não está debaixo da liderança dele. O Templo de Salomão é somente a expressão maior daquilo que acontece em muitos lugares, onde construções tão suntuosas como as Arenas de Futebol que tanto criticamos são construídas ao mesmo tempo em que as pessoas da própria igreja continuam sofrendo sem dignidade, sem educação, sem saúde, sem segurança, sem mobilidade e sem moradia decentes.

Deus não nos deu um mandamento do tipo "Frequentai templos exuberantes", mas espera que amemos uns aos outros não apenas em palavras, mas em ação. Se o dinheiro que empenhamos para construir grandes catedrais for usado para libertar os viciados, conscientizar as prostitutas, abrigar os sem-teto, profissionalizar os sem-trabalho, alimentar os sem-comida, curar os sem-saúde e amar os sem-carinho, o Reino de Deus virá a nós.

Enquanto esta igreja dos grandes templos se acumular em "células de aliançados" na lealdade cega em torno de um super-ungido, e se reunir em shows animados de super-bandas que enfeitiçam platéias desavisadas, e hipnotizar carentes com discursos hipnóticos de auto-ajuda respaldadas por textos isolados da Bíblia, e acumular templos, lotes, aplicações financeiras e projetos de expansão do reino do homem com apoio de politiqueiros cafajestes, Deus não será adorado, Cristo não será exaltado e o Espírito não será derramado. Sem amor, tudo é só barulho sem sentido aos ouvidos de Deus.

De hoje em diante começarei a orar pela igreja na rua: sem templo, sem nome, sem dono, sem exclusão, sem lugar fixo, sem arrecadação de dinheiro para si mesma, conforme o sonho de Deus discorrido em toda a Bíblia e manifestado claramente em Apocalipse 21.22. Ore comigo por este projeto se puder! E deixe Deus conduzir tudo.

Graça e Paz!

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sexta-feira, 1 de agosto de 2014

O Cordeiro também é Leão (Apocalipse 11.17)

Devocional de 01/08/2014.

“Graças te damos, Senhor Deus todo-poderoso, que és e que eras, porque assumiste o teu grande poder e começaste a reinar." (Apocalipse 11.17)

O grande poder do Senhor Deus não esteve assumido em todo o tempo. Nem sempre Deus reinou. Talvez seja por isso que o mundo em visto tantas coisas ruins... 

Mas quando o nosso Senhor Jesus veio ele declarou: "É chegado o Reino de Deus!" e este novo tempo então chegou. Porém ao invés de promover uma transformação instantânea e imediata do planeta, ele preferiu fazer discípulos e comissioná-los a continuar trazendo à existência a gloria do Seu Reino através do Espirito Santo. Este é o mistério do Evangelho: Deus resolveu usar pessoas imperfeitas porém renovadas pelo Espirito para que através dessas pessoas o Reino do Senhor se estabelecesse.

O Reino de Deus vem através dos seus súditos. Isso é muito louco! Só o Rei dos reis poderia fazer algo assim... Enquanto muitos esperam a vinda do Reino de Deus como algo externo, independente da terra, mirabolante e catastrófico, Cristo nos mostra que não será assim (Lucas 17.21).

O Eterno assume o domínio e o poder sobre todas as coisas e começa a reinar quando os filhos de Deus assumem o papel que lhes foi dado sobre a terra e também reinam. O Reino de Deus não é em outra galáxia, outro universo, outro planeta... É sobre nós que ele quer reinar! É sobre a terra que Cristo manifestará sua vitória completa. É em Jerusalém que seu trono será estabelecido.

A escatologia escapista domina ainda um bom número de pregadores no Brasil. Uma quantidade três ou quatro vezes maior simplesmente se cala sobre o assunto - como em todas as coisas, é mais fácil ficar em cima do muro... E um pequeno grupo tem coragem de defender a escatologia do Reino de Deus sobre a terra, pois é através dela que a responsabilidade do homem se torna foco, por isso ela é questionada por alguns. Para crer nela, é preciso crer que Deus crê no homem.

Mas eu creio que Deus assume seu grande poder e começa a reinar quando o homem assume o seu lugar na criação e também no reino espiritual, também começando a reinar (Salmo 115.16 e Gênesis 1.26-28). Pois o Todo-Poderoso Deus é o mesmo que era, e também é o mesmo que há de vir. O Cordeiro também e Leão.

Graças te damos, Senhor Deus! Santo é o Senhor... O Nosso Deus reina!

Graça e Paz!

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quinta-feira, 31 de julho de 2014

Intolerância aos impostores (Apocalipse 2.2)

Devocional de 30/07/2014.

"Conheço as suas obras, o seu trabalho árduo e a sua perseverança. Sei que você não pode tolerar homens maus, que pôs à prova os que dizem ser apóstolos mas não são, e descobriu que eles eram impostores." (Apocalipse 2.2)

Mesmo diante de muitos textos clássicos nos primeiros capítulos de Apocalipse, o texto acima me chamou a atenção pela forma surpreendente com a qual o Espírito Santo elogia a igreja de Éfeso por uma virtude: a intolerância aos impostores.

Quem são os impostores? São os que dizem ser apóstolos mas não são. Em outras palavras: são os que dizem ser pastores mas não são, são os que dizem ser cristãos mas não são, os que dizem ser discípulos de Cristo mas não são, os que dizem amar o próximo mas não amam.

Os impostores são religiosos hipócritas, fariseus deste século, túmulos pintados exteriormente mas internamente fedidos. São nuvens que não chovem, árvores que não dão fruto, estrelas sem rumo, ondas que vão e vêm (Judas 1.12-13). Os impostores aglutinam multidões atrás de si, mas não levam ninguém à presença de Deus. Apenas transformam tolos em filhos do inferno duas vezes piores que eles mesmos (Mateus 23.15), fantasiando a piedade aparente, enfeitiçando platéias gananciosas.

Os impostores são os filhos que venderam a primogenitura, que trocaram sua índole por migalhas, que venderam sua honra e sua dignidade por um pouco de fama, poder ou estabilidade.

Já faz algum tempo que temos sido tolerantes demais... Engolimos desde políticos que caem de paraquedas em período eleitoral até "testemunhadores" que aparecem de supetão... desde músicos que encontram no "gospel" um segmento lucrativo até "pregadores" que não têm compromisso com a Palavra de onde escolhem suas palestras empolgantes... desde "pastores" que só cuidam de seus próprios interesses até "ovelhinhas" que não se importam em ouvir a mesma tolice repetidamente... desde "líderes" de ministério que só querem aparecer até grupos em "células" que estão "aliançados" unilateralmente apenas em benefício de uma "liderança".

A Igreja do Senhor está carente de pastores, profetas, servos, apologistas, mestres e defensores da fé. Muitas vezes, é proibido pensar na igreja. Muitas vezes, é proibido falar se o que você disser puder eventualmente afastar algumas pessoas - e principalmente alguns dízimos.

A tolerância faz a igreja de nosso tempo ser muito mais distante da vontade de Deus do que a igreja de Éfeso. Não somente perdemos o primeiro amor como também toleramos os impostores e os nicolaítas (conquistadores do povo), como nos dias em que esta carta foi escrita, quando casamentos "atravessados" eram suportados, dependendo de quem eram os envolvidos. Também não podemos ser elogiados pelo trabalho árduo ou pelas boas obras. Nossa situação é de fato crítica!

O pecado não tem sido mais combatido como deveria. Só é permitido bater se for "lá em cima", de modo generalizado, amplo e inofensivo ao "público" que banca o circo local. O termo "igreja" significa "assembléia", mas faz algum tempo que a igreja deixou de ser assembléia. A única opção para quem não concorda com algo é sair, e tentar se encaixar em outra igreja, depois em outra, e em outra... até ter a " bênção" de encontrar um lugar em que as pessoas estejam tão imbuídas pelo Espírito que não tenham tempo para a religião.

È preciso repensar e reorganizar muita coisa na igreja que amamos, cujo sangue do Senhor foi derramado por ela. As divisões que se dão por vaidade são alimentadas por omissões que se dão por conveniência. As perseguições que se dão por inveja são potencializadas pelo silêncio que se dá por medo. Mas o perfeito amor lança fora todo o medo, e o profeta se levanta por amor.

Levante-se, filho do homem, e profetize sobre o vale de ossos secos, que eles viverão!

Graça e Paz!

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quarta-feira, 30 de julho de 2014

Se confessarmos os nossos pecados (1 João 1.9)

Devocional de 30/07/2014.

"Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça." (1 João 1.9)

Medite nesta letra ao som de Claudio Franco, do Grupo Logos:

https://m.youtube.com/watch?v=Bzri_JGufFE

Nós somos pecadores, mas o Senhor é fiel e justo. Se confessarmos os nossos pecados e nos arrependermos deles, o perdão de Deus está à nossa disposição, e somos purificados de toda injustiça.

Mas do mesmo modo - também porque Deus é justo e fiel à sua Palavra - se nós não nos humilhamos diante do Senhor e não confessarmos arrependidos os nossos pecados, nós não somos perdoados e continuamos impuros.

Pecado é errar o alvo. E se o alvo é amar, pecado é não amar e não fazer o bem. 

Todos os dias deixamos de fazer coisas que  demonstrem nosso amor pelo próximo como Cristo nos amou, por isso pecamos todos os dias. Frequentemente deixamos de reconhecer isto e nos consideramos bons e justos, mas não somos. Precisamos nos arrepender, nos transformar, mudar! 
Temos que nos converter do nosso egoísmo e nos tornar semelhantes a Cristo Jesus. Temos que declarar a nossa incompetência e clamar ao Espírito de Deus para que venha e produza frutos de justiça através de nós.

Mas graças a Deus pela sua graça sublime, seu favor não merecido, seu perdão maravilhoso, sua misericórdia plena... O Senhor é bom! Sim! Ele nos perdoa. Ele nos purifica. Ele nos sara. Ele nos transforma!

Todos os dias o sol da justiça se levanta para nos falar da bondade do Senhor e nos alimentar da esperança da salvação. Todos os dias a paz do Senhor excede o nosso entendimento e derrama sobre nós uma nova unção de amor e perdão. Todos os dias somos presenteados com novas possibilidades, novos sonhos, novas oportunidades e novas realizações. O nosso Deus reina poderosamente sobre todas as coisas, e nos mostra quem somos nele.

Reconheça seus pecados, especialmente os de omissão, arrependa-se e confesse-os ao Senhor que é fiel e justo para perdoar e purificar você. Deus te abençoe.

Graça e paz!

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terça-feira, 29 de julho de 2014

Deus dá graça ao humilde (1 Pedro 5.5)


Devocional de 29/07/2014.

Da mesma forma jovens, sujeitem-se aos mais velhos. Sejam todos humildes uns para com os outros, porque "Deus se opõe aos orgulhosos, mas concede graça aos humildes".
(
1 Pedro 5.5)


Deus se opõe ao orgulhoso
Mas ao humilde concede graça
Só Ele é Todo-Poderoso
Tudo pra Ele é fumaça

Ele manda que sejamos
Humildes servos, sempre assim
Perto dele nós ficamos
Quando simples somos sim

É preciso abrir mão
Da soberba e da vaidade
Ajudar, estender a mão
Pra quem precisa de verdade

A si mesmo então negar
E sujeitar-se em amor
Isto, sim, é adorar
E exaltar Jesus Senhor

Graça e Paz!

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domingo, 27 de julho de 2014

Pecado é não fazer o bem (Tiago 4.17)

Devocional de 28/07/2014.

"Pensem nisto, pois: Quem sabe que deve fazer o bem e não o faz, comete pecado." (Tiago 4.17)


As pessoas costumam achar que pecado é fazer algo errado,e com isto deixam de entender o seu significado mais relevante. Pecado não é só praticar o mal. Pecado é não fazer o bem!

Acho que a origem dessa maneira de ver as coisas está relacionada à disposição da maioria dos mandamentos da antiga aliança no formato "negativo": "Não farás para ti nenhum ídolo", "Não matarás", "Não Adulterarás", "Não furtarás", etc. 

Quando a lei a ser seguida é "negativa", a desobediência a ela (pecado) se dá pela prática daquilo que não se deveria fazer. Ou seja, se o mandamento diz "Não matarás", ele é quebrado quando alguém comete o homicídio. Mas quando a lei a ser seguida é "positiva", ela não é desobedecida (pecado) pela prática de algo, mas sim pela omissão em relação àquilo que deveria ser feito. Isto é, se o mandamento diz "Honra teu pai e tua mãe", ele é contrariado quando o fiel deixa de honrar, ignora, fica omisso em relação aos seus pais.

Na Nova Aliança, Cristo e os apóstolos nos mostraram que toda a lei se resume em "Amar o próximo como a si mesmo", isto é, um mandamento "positivo". Portanto, o pecado agora é melhor definido como a não prática do bem do que como a prática do mal. E isso muda tudo!

Uma visão clara a respeito do pecado como omissão é o primeiro passo para nos tornar menos juízes e mais devedores uns dos outros. Por exemplo: Quem vê o viciado como "pecador" é juiz da pessoa que se droga, mas quem vê o omisso como "pecador" se torna comprometido e se vê "obrigado" a se envolver com a questão da dependência química na sua comunidade. O evangelho de Jesus tem muito mais a ver com a segunda postura do que com a primeira.

Portanto, a partir de hoje, passe a olhar o pecado como sinônimo de omissão contra a lei do amor ao outro. Faça isto e certamente você vai se aproximar de Deus com o coração muito mais quebrantado, com a certeza de que você mesmo é um pecador necessitado de mudança de atitude. Sua oração será muito mais parecida com a do publicano do que com a do fariseu (Lucas 18.9-14) e será aceita por Deus.

Graça e Paz!

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sábado, 26 de julho de 2014

O sacrifício que agrada a Deus (Hebreus 13.16)

Devocional de 27/07/2014.

"Não se esqueçam de fazer o bem e de repartir com os outros o que vocês têm, pois de tais sacrifícios Deus se agrada." (Hebreus 13.16)

A igreja dos nossos dias tem se esquecido de fazer o bem e de repartir com os outros o que tem. Os sacrifícios dos quais Deus se agrada têm sido substituídos por sacrifícios de tolos. O amor fraternal não tem sido constante, e nós não temos incentivado uns aos outros a praticar o amor e as boas obras (Hebreus 13.1  e 10.24).

O que aconteceu? Que leitura é esta que ama Hebreus 11 mas faz vista grossa para Hebreus 13? Não precisamos esperar o Devocional de amanhã em Tiago pra saber que a fé sem obras é morta. Infelizmente, não são poucos os que vivem uma religiosidade mórbida, onde a auto-profecia e a auto-ajuda substituem a solidariedade e a vida em comunhão.

Somos chamados a repartir o que temos. Talvez esteja nos faltando exatamente a principal riqueza e por isso é que não repartimos quase nada. Sem amor, a vida é vazia e sem sentido, mesmo que enfeitada de bens.

Deus continua aguardando sacrifícios de louvor, fruto de lábios que confessam o nome de Jesus. Não podemos ler Hebreus 13.15 sem continuar a leitura até Hebreus 13.16. Os frutos que Deus espera como resultado do nosso amor não são canções, mas ações!

Que a nossa atitude em relação às pessoas, principalmente as mais necessitadas, seja aroma suave para o Senhor. Que saibamos produzir o fruto do Espírito. Que amemos os presos como se estivéssemos presos com eles, e dos maltratados como se nós o fôssemos (Hebreus 13.3). 

Graça e Paz!

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A Palavra de Deus (Hebreus 4.12)

Devocional de 26/07/2014.

"Pois a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais afiada que qualquer espada de dois gumes; ela penetra até o ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e julga os pensamentos e as intenções do coração." (Hebreus 4.12)

A conversa do homem bajula
Mas a Palavra de Deus é verdade
A língua tola é só firula
Engana o simples sem alarde

O Senhor é Deus e não mente
Tudo o que fala acontece
Sua palavra muda a mente
Ele É, não só parece

Diferente da linguagem do mundo
Que só repete a giriazinha da moda
A Palavra do Senhor penetra fundo
Perturba, faz pensar, incomoda

Só o Espírito é capaz de convencer
Do juízo, do pecado e da justiça
Se o coração a Escritura compreender
A atitude será pura, forte e maciça

Graça e Paz!

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sexta-feira, 25 de julho de 2014

Mansidão (2 Timóteo 2.24)

Devocional de 25/07/2014.

"Ao servo do Senhor não convém brigar mas, sim, ser amável para com todos, apto para ensinar, paciente." (2 Timóteo 2.24)

Quem serve o Senhor serve as pessoas à sua volta. Pode até ser prudente como cobra, mas é sempre suave como a pomba. Para que o Senhor seja o pastor, é preciso ser ovelha. Mansidão é condição.

Doçura, amabilidade, paciência, temperança, paz... O amor tem tudo isso e não apenas respeito obrigatório. Se um não quer, dois não brigam. Se o outro lado está errado, o lado de cá está pronto para ensinar, admoestar, falar com amor, exercitar misericórdia e bondade.

As pessoas andam com os nervos à flor da pele. Estressadas, tensas, pressionadas, ansiosas... É preciso aprender e ensinar a esperar. Tudo tem seu tempo determinado, e há tempo pra tudo debaixo do céu. O imediatismo corrói a alma.

Que o Senhor nos permita viver com mansidão, longanimidade e amor.

Graça e Paz!

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quinta-feira, 24 de julho de 2014

Nada trouxemos para este mundo e dele nada podemos levar (1 Timóteo 6.7)

Devocional de 24/07/2014.

"pois nada trouxemos para este mundo e dele nada podemos levar" (1 Timóteo 6.7)

Alguns insistem em viver a vida como se ela se resumisse àquilo o que vemos.

É preciso viver cada dia com o temor encontrado no velório de um jovem. Tudo o que está ao alcance dos nossos olhos não passa de ilusão e vaidade. Nada trouxemos para este mundo e dele nada podemos levar. Por isso devemos viver contentes em todas as circunstâncias, longe do risco de cair na armadilha do desejo de ter e acumular riqueza, pois o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males. Devemos, ao contrário, praticar o bem, ser ricos em boas obras, generosos e prontos s repartir.

Mas muitas vezes, justamente aqueles que deveriam ensinar e dar exemplo nessas coisas são os mais gananciosos, arrogantes, materialistas e soberbos. Lobos em pele de cordeiros, bandidos com rostinho angelical, exploradores que carregam nas mãos a mais poderosa de todas as armas, e a usam constantemente para idolatrar Mamom, e ainda recrutar para ele novos adoradores.

Como pode ser isto? Até mesmo "igrejas" que deveriam educar as pessoas a se tornarem bondosas, gentis, solidárias e amáveis têm a incrível capacidade de fazer justamente o contrário, transformando muitos de seus fiéis em inescrupulosos, maquiavélicos, avarentos e egoístas caçadores de riqueza para si mesmos, ainda que esse objetivo seja disfarçado de "vida e ministério prósperos e abençoados". São capazes de negociar a bênção incondicional de Deus, de transformar o dom gratuito do Pai em "colheita conforme a semente plantada" e também de transformar qualquer mensagem da Palavra de Deus em pretexto para arrecadar mais dinheiro. Cães cegos guiando outros cegos, os falsos mestres adoram falar de si mesmos e suas experiências, amam os rituais da religião institucionalizada e os títulos especiais pelos quais são chamados. Apaixonados por holofotes, fazem uso de prerrogativas maldizentes contra quem ousar "criticar o ungido do Senhor" ou perturbar a "unidade da igreja", nunca honram pessoas fora de sua própria família sem segundas intenções ou sem benefícios pessoais, e atacam inimigos distantes enquanto engolem o pecado debaixo do nariz, mantendo numa caixa preta tudo o que fazem, completamente avessos a qualquer tipo de fiscalização ou transparência sobre a aplicação dos valores arrecadados.

Da mesma forma, organizações da sociedade civil que deveriam ser a união de pessoas de bem para ajudar os governos a cuidar de necessidades dos mais carentes são muitas vezes justificativas para arrecadações espúrias, dar emprego a quem não trabalha e desviar recursos sociais para atender necessidades pessoais. Muitas vezes, são entidades fantasmas que não passam de "CNPJs" criados para arrecadar dos governos e encarreirar parentes.

Relações vergonhosas derrubam a credibilidade das instituições no Brasil. A politicagem dentro das universidades, das empresas, das ONGs e das igrejas muitas vezes é tão impura quanto a politicagem partidária. Só o Espírito Santo de Deus pode transformar a situação. Só a misericórdia e a graça do Senhor podem mudar a nossa história, a nossa visão, o destino do mundo.

Que Deus nos permita viver com atitudes santas e solidárias, que reflitam corações conscientes de que não sonos deste mundo, nada trouxemos para ele, e dele nada poderemos levar.

Graça e Paz!

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quarta-feira, 23 de julho de 2014

Nunca se canse de fazer o bem (2 Tessalonicenses 3.14)

Devocional de 23/07/2014.

"Quanto a vocês, irmãos, nunca se cansem de fazer o bem" (2 Tessalonicenses 3.13).

Fazer o bem é a missão de vida do cristão, disso ele nunca deve se cansar.

Muitos pensam que seguir a Jesus significa abraçar um conjunto de dogmas, outros acham que significa deixar alguns hábitos pra trás, outros mais pensam que basta visitar uma igreja semanalmente e lá entregar dízimos e ofertas, e ainda outros acreditam que ser cristão significa falar com Deus, mas sem ouvi-lo. Porém a Bíblia é clara ao explicar que muitos o chamarão "Senhor, Senhor" mas serão ignorados por ele, pois estes ignoraram Sua lei. E o mandamento do Senhor pode ser resumido em um só: amar o próximo. Fazer o bem aqui neste texto tem o sentido de expressar o amor em ações.

Fazer o bem exige compromisso. É algo que muitos começam, mas deixam de fazer por cansaço. Paulo insiste com os Tessalonicenses que eles não devem desanimar, mas perseverar em fazer o bem mesmo diante de circunstâncias que colaborem para não fazer. Essas circunstâncias muitas vezes podem estar no comportamento insolente, preguiçoso, ingrato ou orgulhoso de quem recebe a boa ação, e por isso provocam desânimo para quem a pratica. É por isso que ser cristão exige uma visão nobre e um compromisso com o Deus Eterno, e não somente com as pessoas.

Quem ama sabe que receberá a recompensa do Pai Celestial. As pessoas podem até reconhecer e demonstrar alguma gratidão, mas grande frustração terá aquele que fizer algo pensando nisto.

Nunca se canse de fazer o bem. Ame sem esperar em troca, sem desanimar. Faça isto e o próprio Deus te retribuirá, segundo o Seu propósito eterno e o seu  amor leal.

Graça e Paz!

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terça-feira, 22 de julho de 2014

Como lidar com os preguiçosos, com os desanimados e com os fracos (1 Tessalonicenses 5.14)

Devocional de 22/07/2014.

"Exortamos vocês, irmãos, a que advirtam os ociosos, confortem os desanimados, auxiliem os fracos, sejam pacientes para com todos." (1 Tessalonicenses 5.14)

Advirta, conforte, auxilie e seja paciente. Em um breve verso das Escrituras, somos exortados a exercer nosso amor ao próximo de quatro maneiras diferentes e muito especiais, conforme a situação.

1) Advertir os ociosos

Poucas vezes fazemos isto no Brasil, mas é preciso pegar firme com os insolentes preguiçosos, os insubmissos desordeiros (esta é a tradução completa da palavra listada acima como "ocioso"). Advertir os ociosos significa dar força a uma cultura de trabalho que precisa ser resgatada no Brasil. Consequentemente implica também em desconstruir uma contracultura tão disseminada em nosso país, na qual o "mais esperto" leva vantagem em tudo, recebe benefícios sem merecer e colhe sem plantar. No meio evangélico, o ocioso se considera um "abençoado" que tem um "deus" que faz tudo pra ele, e ele se dá bem, ganhando sem trabalhar e não é advertido como a Palavra de Deus nos ensina, ao contrário, é invejado pelos demais. Ah... Isso tem que mudar!

2) Confortar os desanimados

Diferentes dos ociosos, os desanimados são aqueles que perderam a capacidade de investir energia na vida devido a decepções e frustrações das mais diversas. A falta de confiança nas pessoas é compreensível e até recomendada, mas não pode se tornar motivo para a paralização. Os tímidos com pouco ânimo devem ser confortados, consolados e encorajados a agir por causa da visão maior do Reino de Deus, deixando de lado toda lamentação e auto-piedade. É preciso revigorar os decepcionados, mostrando-lhes a cruz que são chamados a carregar enquanto negam a si mesmos.

3) Auxiliar os fracos

Ninguém faz nada sozinho, mas alguns precisam de mais ajuda do que outros. Os fracos são aqueles que necessitam de suporte para que a fé permaneça, que carecem de sustento para se manterem de pé. Deus nos chama a auxiliá-los, não a criticá-los. A sabedoria está em conseguir diferenciá-los dos preguiçosos que devem ser advertidos e dos desanimados que devem ser consolados. Os fracos geralmente são pessoas com vulnerabilidades sociais, físicas ou mentais deficitárias a priori, e por isso devem ser suportadas com maior cuidado.

4) Ser paciente para com todos

Aqui entra a essência do amor ao próximo. A longanimidade não escolhe destinatário, mas é fruto do Espírito produzido na vida gerador do amor. Devemos ser pacientes para com todos, sempre, seja qual for a situação. Tanto os fracos e os desanimados quanto os preguiçosos devem ser ajudados, consolados e advertidos com toda a paciência. De nada adianta exortar, confortar ou auxiliar se esta ação não for recheada de amor e paciência. É preciso investir tempo nas pessoas para que elas melhorem. É preciso amar o imperfeito corrigindo sua imperfeição, combater o pecado sendo longânimo para com o pecador. Só quem se enxerga a si mesmo na condição de pecador que foi perdoado é capaz disto.


A Bíblia nos ensina a lidar com as pessoas de maneira sempre amável, paciente, bondosa, gentil, mansa e pacífica. A boa intenção para com o outro deve nos levar a olhar o outro buscando reconhecer suas necessidades sem julgá-las, mas ajudando-as a se tornarem pessoas melhores, seja pela exortação, pelo consolo ou pelo empurrão. Seja qual for a limitação identificada no outro, devemos compreender, amar e auxiliar, de modo que até mesmo uma palavra mais firme seja simplesmente uma forma de amor, como de um pai que educa um filho. Que o Espírito Santo nos capacite a amar sempre.

Graça e Paz!

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segunda-feira, 21 de julho de 2014

O elo perfeito (Colossenses 3.14)

Devocional de 21/07/2014.

"Acima de tudo, porém, revistam-se do amor, que é o elo perfeito." (Colossenses 3.14)

Elo perfeito
Ligação espiritual
Vínculo máximo
O amor é sem igual

Relação de valor
Verdadeira amizade
Abrir mão pelo outro
Estreita cumplicidade

União de propósitos
O amor é comunhão
Unir é ser um
O amigo é um irmão

Está antes de tudo
É o mais importante
Quem não ama seu irmão
Ainda é pobre e arrogante

Verdadeira riqueza
É o amigo do peito
Nunca perca esse amigo
Valorize com respeito

Pois a vida ocupa o tempo
E tudo passa sem se ver
Só quem ama em todo o tempo
Um bom amigo pode ser

Graça e Paz!

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domingo, 20 de julho de 2014

O interesse coletivo (Filipenses 2.4)

Devocional de 20/07/2014.

"Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros." (Filipenses 2.4)

Cuidar do interesse coletivo. O Senhor nos chama a sair do padrão egoísta e alcançar um nível superior de atuação.

O que você está fazendo neste mundo? Que legado você vai deixar? Você tem apenas "sobrevivido" enquanto cuida de seus próprios próprios interesses ou tem feito algo mais pelo bem das outras pessoas?

As necessidades à nossa volta são inúmeras... E como há muitos anos, graças a Deus, saímos das ditaduras e já assumimos o poder e a responsabilidade pela organização das nossas cidades, estados e país, não podemos mais viver como se já não existissem organismos capacitados e responsáveis por promover justiça social, cuidar dos enfermos, educar as crianças, alimentar os pobres, hospedar os sem-teto, dar fluidez ao trânsito, dar segurança a todos, punir os infratores e garantir a preservação do meio ambiente. Pagamos impostos altíssimos e elegemos representantes para administrar nosso país através de leis bem estabelecidas e bem executadas. O poder de estabelecer e cumprir políticas públicas para o bem de todos - para atender aos interesses de todos - é nosso, do povo. E nós apenas delegamos temporariamente a elaboração das leis, a execução e a fiscalização a alguns representantes.

A cada 2 anos escolhemos representantes para administrar, legislar e fiscalizar a coisa pública. Nos anos bissextos elegemos representantes para os municípios, e nos anos pares não-bissextos escolhemos representantes para o Estado e para a nação. Infelizmente, o mau-uso da máquina política tem feito com que essas eleições sejam basicamente um referendo, onde para o legislativo políticos tradicionais se reelegem indefinidamente com renovação muito baixa, e para o executivo dois grupos de poder se enfrentam e se alternam (ou não) no poder, mudando apenas o nome de vez em quando. Mas a manutenção do poder na mão desses poucos grupos políticos tradicionais tem muito mais a ver com o poder econômico aplicado a milionárias campanhas eleitorais que fazem passar a sensação de que "todo mundo vai votar nesse cara, então eu também vou" do que propriamente uma expressão de concordância da população com as políticas públicas desenvolvidas e o atendimento às demandas do povo. A grande maioria das pessoas conserva a indiferença política, a raiva dos políticos, o orgulho tolo de não saber como a política funciona e a ignorância em relação às implicações do voto proporcional em determinado partido, de modo que os interesses do povo ficam cada vez mais ignorados em detrimento dos interesses oportunistas e egoístas de alguns.

Líderes comunitários se auto-consideram experts em política mas raramente educam a população a respeito do voto consciente, e focam suas manifestações na velha politicagem de barganhas e trocas de favores em prol de determinados candidatos, não importando a história e o projeto político desse candidato, e ignorando o fato de que podem estar pedindo voto para um candidato e cooperando para a eleição de outro candidato diferente que não tem nada a ver com o próprio candidato escolhido.

Por que isso acontece? Porque os líderes que deveriam primeiro aprender sobre política para depois ensinar o povo seguem cuidando de seus próprios interesses, e não do interesse de todos. Até mesmo em campanhas de implicação nacional, apóiam candidatos oportunistas que se recandidatam novamente para qualquer cargo a cada dois anos e dão apoio simplesmente por motivos muitas vezes pouco nobres. Apóiam "amigos" só porque são do bairro, ou então porque esses candidatos lhes prometeram (ou deram antecipadamente) algum favor pessoal, ou porque vão dar emprego a alguém da família, ou então porque representam o poder econômico e tradicional no qual todos vão votar e por isso têm mais chance de ganhar e consequentemente lhes retribuir novo apoio com verbas públicas canalizadas para seus "amigos" e apoiadores, sempre pensando nas eleições seguintes.

Onde está o amor ao necessitado? Onde está a luta pelos que sofrem? Onde está a conscientização da população a respeito das posições políticas? Onde estão as explicações ao povo a respeito de para onde está indo o voto a determinado candidato ao legislativo se ele for bem demais ou então se ele for mal?
Se por um lado os partidos brasileiros têm sido - em sua grande maioria - tão fisiológicos que os candidatos desses partidos constantemente declaram apoio a candidatos de coligações opostas, por outro lado falta à sociedade - especialmente aos que se consideram líderes - que eles busquem entender de seus candidatos o motivo pelo qual eles tão estranhente dobram com outros candidatos e partidos que pouco têm em comum.

Porque as tais "lideranças" não conversam sobre política ao invés de simplesmente "pré-estabelecer" apoio prévio costurado em gabinetes a favor de um ou outro candidato? Por que os órgãos de imprensa atuam focados somente nas candidaturas ao executivo ao invés de promover debates entre representantes de coligações e partidos? Por que os partidos e coligações, que são quem de fato vão receber os votos, não promovem o trabalho conjunto entre os membros do próprio partido ou coligação?

É porque mesmo na Política, que deveria ser a busca pelo atendimento dos interesses de todos, prevalece o individualismo e o interesse pessoal. E também porque os que se consideram líderes, que deveriam dar o exemplo e se portar de modo diferente nas eleições, transformam seus liderados em currais eleitorais, simplesmente "pedindo voto" para um candidato "amigo", ao invés de educar a comunidade em relação ao funcionamento da política no Brasil. Talvez esses " líderes" façam isso por ignorância mesmo, embora essa ignorância seja prepotentemente disfarçada de alto grau de experiência e conhecimento político. Talvez o problema maior seja falta de humildade. Mas em muitos casos é má-fé mesmo.

Que Deus tenha misericórdia de nós brasileiros e com seu imenso poder bendito derrame sobre todo o povo uma nova educação política e social. A tão aclamada "reforma política" precisa nascer primeiro nos corações dos brasileiros, e não nos escritórios dos políticos tradicionais. Somente assim os interesses individuais passarão a ser, aos poucos, substituídos pelo interesse coletivo, e assim faremos a vontade de Deus, conforme Filipenses 2.4.

Graça e Paz!

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sábado, 19 de julho de 2014

Bondade, Justiça e Verdade (Efésios 5.9)

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Devocional de 19/07/2014.

"Pois o fruto da luz consiste em toda bondade, justiça e verdade" (Efésios 5.9)

É pelo fruto que se conhece a árvore. O filho da luz produz o fruto da luz. Por isso, o resultado das nossas ações não pode ser outro senão bondade, justiça e verdade. Quem anda na luz de Deus não pode gerar outra coisa. Quem ama o seu próximo interage com ele promovendo esses valores do Reino de Deus. É preciso amar para ser bom, justo e verdadeiro.

1) Bondade

Enquanto o egoísmo produz maldade, humilhação, desprezo, indiferença e discórdia, o amor gera bondade sempre.

Só Deus é bom, mas por sua graça ele derrama sobre nós o seu Espírito, que nos leva a ajudar a quem precisa sem esperar nada em troca. A pessoa boa tira coisas boas do seu bom tesouro e ao fazer isso reproduz no receptor da bondade a capacidade de ser bom para um terceiro, que por sua vez ajudará uma quarta pessoa, e assim por diante...  Essa bondade que vem de Deus se espalha até que todos sejam alcançados.

A bondade é fruto da luz. Quem anda na escuridão traça planos perversos para levar vantagem pessoal sempre, mas quem vive na luz se dispõe a tornar o mundo um lugar melhor. Isto se verifica desde a maneira como a pessoa utiliza os recursos naturais até a atenção que ela dispensa às pessoas com quem não costuma estar. No Reino de Deus não há lugar para a avareza. A pessoa boa não considera nada  como sendo sua.

2) Justiça

Quem vive na escuridão é desonesto, injusto, inescrupuloso e sempre banca o esperto. Mas o filho da luz promove a justiça sempre.

Deus é justo, e estabeleceu leis universais de ação e reação tanto para o mundo físico quanto para as relações humanas e para o reino espiritual. Tudo o que o ser humano plantar ele também vai colher. A justiça de Deus cuida para que seja assim, mas a injustiça humana não costuma retribuir e reconhecer, nem agir sem segundas intenções. O Espírito de Deus nos faz luz para o mundo e nos enche de temor a Deus, nos capacitando a ser honestos e nobres mesmo quando ninguém está nos olhando.

O discípulo de Cristo é santo como Deus é santo, ele quebranta-se e muda quando erra. A justiça de Deus permite que o mais terrível pecador se arrependa e viva em novidade de vida. O filho da luz compreende isso e por isso não julga.

3) Verdade

A mentira aprisiona e escraviza, mas a verdade liberta aquele que a conhece.

Deus sempre diz a verdade e não mente nunca. É por isso que a sua palavra tem tanto poder. Ele não tolera meias-verdades, distorções enganosas e mentiras deslavadas. Ele espera que seus filhos andem na verdade e brilhem pela transparência e sinceridade.

O filho das trevas carrega planos ocultos, conversa mole, promessas incoerentes e fisga a sua vítima pela ambição. Zomba de Deus distorcendo até mesmo as próprias Escrituras, tirando eventos do contexto. O maior mentiroso não é o que mente mais, mas o que embute pequenas mentiras numa panela de verdades. Porém a pessoa íntegra não negocia a verdade.

A bondade, a justiça e a verdade são os valores imprescindíveis na vida de quem ama o próximo como a si mesmo. Ninguém verá a Deus sem isto. Seja sábio e busque estas virtudes como quem busca um tesouro de grande valor. Deus te abençoe!

Graça e Paz!

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sexta-feira, 18 de julho de 2014

Uma coisa só (Gálatas 5.14)

ame o seu próximo como a si mesmo, Gálatas 5.14
Devocional de 18/07/2014.

Toda a Lei se resume num só mandamento: “Ame o seu próximo como a si mesmo”. (Gálatas 5.14)

Que venham as mirabolantes verdades espirituais!!! 5 passos para isso, o segredo para aquilo, 8 maneiras de conseguir tal coisa, as 4 leis da bênção, as 7 coisas que agradam a Deus...

Toda a Lei se resume em um só mandamento. Uma coisa só é necessária. Uma coisa só: "Ame o seu próximo como a si mesmo".

Faça isso, e o próprio Deus declarará a sua aprovação. Ame as pessoas, e os anjos vão olhar pra você de outro jeito.

E as outras coisas? As outras coisas são complementos... Apenas isso: complementos!

Naquele Dia, ninguém vai te perguntar quanto dinheiro você doou para a igreja. Ninguém vai te cobrar pela frequência às reuniões de celebração. Não vão te perguntar se você multiplicou sua célula, nem se você " falou de Jesus" para os seus vizinhos. Pasme! Deus não está interessado em quantas canções você cantou, tocou ou dançou pra ele, nem de quantas vigílias você participou. Também não vai querer saber se você leu a Bíblia toda, nem tampouco se você foi no Encontro. Uma coisa só é necessária, e por isso você vai responder: "Fulano (bota teu nome aqui), você amou as pessoas que coloquei no teu caminho com o mesmo amor que você se amou a si mesmo?"

Reveja tua agenda. Revise teus propósitos - aqueles que você escreveu em dezembro! Refaça seus planos. Recomece sua caminhada, mesmo que você já tenha andado um bocado. Nada pode ser mais importante do que fazer a vontade de Deus. E fazer a vontade de Deus é amar as outras pessoas.

E a religião? Qual o sentido da religião? A Bíblia nos mostra que se ela for para você somente uma castração (física, mental ou comportamental), e não leva você a amar o seu próximo, essa religião não tem valor algum (Tiago 1.27).

Eu tento mudar de assunto, mas não tem jeito. A Palavra de Deus é clara e transparente. Do princípio ao fim somos chamados a amar. Não há Fé sem Amor. Não se ama a Deus sem materializar o amor ao outro.

O que você está fazendo da sua vida? Deus nos deixou um resumo prático e simples sobre o que ele espera de nós. Não complique não! Simplifique e ame. Faça isto, e você verá a Deus.

Graça e Paz!

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quinta-feira, 17 de julho de 2014

Fazer o que é correto (2 Coríntios 8.21)


Devocional de 17/07/2014.

"pois estamos tendo o cuidado de fazer o que é correto, não apenas aos olhos do Senhor, mas também aos olhos dos homens." (2 Coríntios 8.21)

Fazer o que é correto
Prezar pelo que tem valor
Zelar por cada projeto
Que honre o nome do Senhor

Zelar também pela paz
E pela verdade em toda a parte
O homem bom é quem faz
Da justiça a sua arte

Viver com honra é preciso
Consertar o mundo é missão
O abraço acompanha o sorriso
De quem ao outro estende a mão

Cuidar do pobre é um desafio
Ser coerente é necessidade
Olhar o próximo e ser gentil
É viver bem em comunidade

Pois não dá mais ser assim
"Cada um por si e Deus por todos"
A vida é linda e não tem fim
Pra quem tem vida e não engodos

Graça e Paz!

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quarta-feira, 16 de julho de 2014

Tudo se fez novo! (2 Coríntios 5.17)

se alguém está em Cristo é nova criatura
Devocional de 16/07/2014.

"Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que tudo se fez novo!" (2 Coríntios 5.17)

Quem está em Cristo não pode mais ser a mesma pessoa. É nova criação - ou nova criatura, como quiser! Ninguém pode estar em Cristo e continuar levando a mesma vida que tinha antes: longe de Deus, dominada por desejos e produzindo pecado. Quem está em Cristo produz fruto do Espírito ao invés de obra da carne, experimentando novidade de vida.

Coisas novas surgem porque o próprio Criador do Universo passa a ter toda a liberdade para fazer tudo novo na vida de quem está em Cristo. Não há mais espaço para as coisas velhas que ficaram pra trás. Novos sonhos, novos planos, novos objetivos, novas amizades, novos interesses... Tudo muda! O Espírito Santo mergulha o novo filho em uma nova perspectiva de vida e de propósito. Não é uma lavagem cerebral, mas é um banho espiritual. É tempo de Ruptura!

É claro que este processo dói. Quebrar velhos hábitos, abandonar antigos vícios, deixar podres objetivos, abandonar metas tortas, viver por fé e não por vista. Ó como dói! Não são poucos os que desistem do Caminho quando percebem que seguir a Jesus significa renunciar-se a si mesmo e a muitas facilidades à sua volta. Não são poucos os que buscam integrar a nova vida à multidão de compromissos da velha vida, mas acabam se frustrando por não desfrutar nem das delícias da comunhão com Deus, nem dos prazeres de uma vida carnal.

É por isso que entrar no Reino de Deus significa impacto, mudança, transformação. É preciso renovar a mente, purificar as intenções, vigiar as atitudes, buscar a Deus. É impossível se manter firme sem disciplinar o corpo e o espírito em hábitos saudáveis como:
- leitura periódica da Bíblia;
- momentos de oração e meditação;
- amizade sincera com outros cristãos mais experientes;
- revisão de agenda, de amizades, de programações e de músicas; e
- reflexão profunda para uma nova percepção de missão de vida e visão futura, baseadas na vontade de Deus e na proclamação do Evangelho.

Não convém alguém simplesmente aderir a uma igreja cristã por aderir. Não vale à pena pensar que a simples frequência semanal a um culto ou missa basta. Embora muitos líderes estejam bastante preocupados com a arrecadação eclesiástica e dediquem muita atenção a isto, não se pode avaliar a fé e a conversão de alguém apenas pela maneira como a pessoa lida com 10% do dinheiro que recebe. O que a pessoa faz com os outros 90% talvez fale mais sobre o coração de alguém do que a dedicação dos 10%. A agenda, os objetivos e as atitudes realizadas de segunda a sábado provavelmente dizem mais sobre o amor de alguém a Cristo do que as atividades dominicais.

Estar em Cristo é muito mais... Novidade é amar o outro como a si mesmo! Seguir o exemplo do Senhor é viver sem amor ao Dinheiro. Andar no Espírito é conhecer suas próprias limitações e perdoar quem ofendeu. Não há mérito algum em simplesmente retribuir o bem, amar as pessoas agradáveis e odiar os inimigos. Quem está em Cristo é nova criação e inverte a lógica do poder e da vaidade através do amor. Que Deus nos abençoe e faça tudo novo em nós!

Graça e Paz!

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terça-feira, 15 de julho de 2014

Motivados pelo amor (1 Coríntios 13.1)

1 Coríntios 13.1, motivados pelo amor, contra a indiferença
Devocional de 15/07/2014.

"Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o sino que ressoa ou como o prato que retine." (1 Coríntios 13.1)

De volta ao devocional diário!
Após pequena pausa, continuo no mesmo ritmo de antes, com 6 capítulos por dia desde 01/01/2014. Hoje encerro 1 Coríntios e vamos juntos até o Apocalipse!

A única motivação que nos move na direção certa é o amor.  Sem amor o saber é inútil, o conquistar é vão, o fazer é tolice e o ser é vazio. Todas as nossas virtudes e vitórias só fazem sentido se estiverem recheadas de amor.

Amor não se ama sozinho. Para quem ama, o outro é a estrela. Quem busca apenas seus próprios interesses não passa de um prato sonoro bem barulhento. É no relacionamento com as pessoas que revelamos quem somos.
Não há "espiritualidade", "unção", "dom" ou "consagração" capaz de tocar o coração de Deus sem profundidade no amor ao outro. 

Deus se manifesta nos relacionamentos, até mesmo naqueles com grande potencial de conflito. Somos chamados a amar nossos cônjuges, nossos filhos, nossos vizinhos, nossos amigos e também nossos inimigos. Somos desafiados a amar os que nos perseguem, os que nos lideram, os que estão longe de nós e até os que ainda virão a existir.

Por trás de toda injustiça está a falta de amor. E esta falta de amor geralmente não se manifesta em forma de ódio. O contrário do amor é a indiferença.

Ainda que eu tenha toda a ciência, ela não vale nada se eu for indiferente. Mesmo que eu seja altamente espiritual ou dedicadamente militante, não adianta nada se eu mantiver a minha indiferença e o meu desinteresse no outro. Não há virtude sem amor. Nada agrega valor se não promover benefício para o outro. 

O egoísmo precisa ser derrotado todo dia.
Que o Senhor nos conduza sempre pelo caminho do amor. O amor é o mais importante.

Graça e Paz!

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domingo, 6 de julho de 2014

O bem-estar do outro (1 Coríntios 10.24)

ninguém deve buscar o seu prório bem, mas sim o dos outros, servir
Devocional de 06/07/2014.

"Ninguém deve buscar o seu próprio bem, mas sim o dos outros." (1 Coríntios 10.24)

As transformações culturais que influenciaram nossa sociedade ao longo dos anos influenciaram também a fé cristã. A igreja mudou e mundanizou-se, e talvez alguém possa argumentar que pouco influenciaria o mundo se ela não se adaptasse a ele. Mas nessa "troca" de ideias, princípios e práticas, se por um lado a igreja conseguiu fazer com o que a salvação alcançasse muita gente, por outro lado ela também se corrompeu e hoje convive sem resistir a muitas coisas que seriam consideradas absolutamente repugnantes em outras épocas.

Em outros tempos, a igreja evangélica não era focada apenas na transformação do indivíduo. A queda de reinos ditatoriais, o estabelecimento de democracias, a formação de associações, o aperfeiçoamento de leis, a criação de parlamentos, o próprio conceito de ética, o estabelecimento de descanso semanal, a abolição da escravidão, o consenso sobre direitos e deveres, a proteção de minorias, a fidelidade no pagamento de impostos, a recuperação de infratores e muitas outras praticas sociais têm origem na influência cristã sobre a sociedade. Mas a busca pelo bem-estar pessoal trouxe uma certa acomodação às igrejas da nossa geração, de modo que a ação solidária pelos mais necessitados, o posicionamento político pela justiça social e até mesmo a evangelização transcultural vêm sendo substituídos pela criação de feudos autônomos visando o "crescimento" e a "vitória" dos "fiéis" contribuintes de clubes de amigos, onde cada um busca um "deus familiar" que assegure o "sucesso", a "cura", a "união" e todas as coisas boas para si e os de sua casa.

Qual e a grande transformação necessária à igreja de nosso século?

"Ninguém deve buscar o seu próprio bem, mas sim o dos outros." (1 Coríntios 10.24)

O apóstolo encontrou uma outra frase para expressar aquilo que o nosso Senhor ensinou de forma tão clara: "Ame o seu próximo como a si mesmo". Somente a revolução do amor pode sarar a nossa nação, o nosso planeta, a nossa família, a nossa igreja, a nossa cidade, a nossa comunidade, as comunidades vizinhas, as nações vizinhas, as nações distantes, a vida...

Ah! Não se preocupe querer colocar o primeiro mandamento antes do segundo, pois a Bíblia ensina que ninguém pode amar a Deus, a quem não vê, se antes não amar  seu irmão, a quem vê (1 João 4.20).

Onde estão os cristãos? Onde estão aqueles que seguem o Caminho de Cristo e dão suas vidas por desconhecidos, pobres, desamparados, doentes, fracos e oprimidos? Onde está a igreja que não busca o seu próprio bem, mas sim o dos ouros? Onde estão aqueles que vão influenciar a cultura egoísta, materialista, individualizada, racista, classista e imoral do nosso tempo e ensinar elo exemplo, pela ação e pela palavra, a nossa sociedade a ser solidária, espiritual, igualitária, respeitadora, desenvolvedora, motivadora e moral? Onde estão aqueles que vão renunciar a si mesmos e a sua própria mãe, pai, irmãos, filhos, carreiras, bens, cargos, status, títulos e entretenimentos a fim de lutar pelo bem dos que choram? O Espírito de Deus não nos é dado para a exibição de dons. O Espírito de Deus está sobre aquele que, à semelhança de Jesus, é ungido para anunciar a boa notícia aos pobres, proclamar liberdade aos presos, dar vista aos cegos, libertar os presos, consolar os que choram e declarar a chegada de Reino de Deus.

Precisamos mudar o nosso jeito de ser cristão. Temos que sair das cinco paredes que nos separam das pessoas e de Deus e influenciar o mundo à nossa volta, produzindo em toda a parte o fruto do amor, da alegria, da paz, da paciência, da bondade, da gentileza, da fidelidade, da mansidão e do domínio próprio. Precisamos agir para o bem dos outros, crentes ou não, familiares ou não, amigos ou não. É isso que entendo quando leio as Escrituras.

Que Deus nos permita ser não somente ouvintes, mas principalmente praticantes da sua Palavra.

Graça e Paz!

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