sábado, 26 de abril de 2014

Governantes Mentirosos e Arrogantes (Provérbios 17.7)

Prov´rbios 17.7, Governantes Mentirosos e Arrogantes, Brasil do PT
Devocional de 26/04/2014.

"Os lábios arrogantes não ficam bem ao insensato; muito menos os lábios mentirosos ao governante!" (Provérbios 17.7)

Nós brasileiros somos por natureza um povo muito otimista. Historicamente somos um povo alegre, hospitaleiro, respeitoso, agradável e paciente. Admiramos as personalidades e celebramos as celebridades, independente de sua origem. Saudamos os vencedores e defendemos os poderosos. Somos assim, e isso faz de nós um país extremamente querido em todo o planeta, e potencialmente um líder mundial.

Somos tolerantes acima da média. Aceitamos passivamente que políticos outrora condenados como Renan, Collor, Marta, Newton Cardoso e Maluf governem sobre nós. Permitimos que treinadores que foram mal em temporadas anteriores dirijam nossos times, Perdoador a maldade e até a corrupção com certa facilidade. Somos dóceis, gentis, longânimos, evitamos o choque, a briga, somos amantes da paz. Nós brasileiros realmente somos um povo muito especial.

Os primeiros anos do século 21 indicavam que o Brasil iria crescer muito e alcançar um novo patamar de justiça social e prosperidade. O governo Lula podia implementar tidas as reformas necessárias sem oposição. O povo brasileiro lhe daria aval para qualquer mudança que quisesse implementar. O congresso aprovaria qualquer lei que propusesse. O otimismo tomava conta do país. A escolha do Brasil como sede da Copa 2014 e das Olimpíadas 2016 pareciam a escolha certa e natural, que dariam ainda mais visibilidade ao país e trariam investimentos que nos levariam à condição de país de primeiro mundo. Ficamos todos animados com a possibilidade desse novo salto.

Mas aí veio o grande problema:

"Os lábios arrogantes não ficam bem ao insensato; muito menos os lábios mentirosos ao governante!" (Provérbios 17.7)

A mentira e a arrogância tomaram conta dos nossos governantes. Lula, Dilma, Dirce, Genoíno, Falcão, Delúbio, Cunha, Marta, Pimentel, Padilha e companhia estão cada dia mais parecidos com a personagem João Plenário, de "A Praça é Nossa", tão bem interpretado pelo humorista Saulo Laranfeira. Eles entraram de cabeça (ou no mínimo permitiram, por omissão, a entrada) numa fórmula sem saída, altamente envolvida em superfaturamento de obras, promessas mentirosas, pagamento de propinas, troca de favores, repetição de promessas vazias, aparelhamento de estatais, corrupção escancarada, suborno, peculato, lavagem de dinheiro, obtenção de vantagens pessoais e godo tipo de crime de colarinho branco, cujo resultado foi a incomparável decepção da população com a situação. Nunca antes na história do país a esperança foi tão frustrada. O Brasil esperava que a "grande gestora" gerências decentemente os enormes investimentos em estádios. O Brasil contava com a ética do Presidente de honra do Brasil para condenar veementemente a corrupção e expulsar o mensaleiros. O país esperava que ao redor dos estádios fossem construídos metrôs, hospitais, que houvesse segurança nas ruas e qualidade nas escolas. Havia espaço para tolerar uma falha aqui e outra ali, mas o Brasil não conseguiu perdoar os desmandos do governo mais incompetente e corrupto da história do país, justamente aquele que possuía a maior aprovação e simpatia do povo.

A arrogância e a mentira de nossos governantes destruíram a nossa dignidade. Perdemos o prazer na Copa do Mundo de Futebol. Perdemos a alegria em sermos o país do momento. Não temos mais confiança em governantes de nenhuma espécie, e fomos para as ruas declarar nossa insatisfação com a classe política em todos os níveis. A violência impune de bandidos disfarçados de manifestantes nos fez desistir até de voltar às ruas. Ficamos apáticos, tristes, um povo sem alma. Não sabemos mais o que nem como pedir. Temos quase 40 partidos políticos, mas nenhum deles nos representa. Os movimentos sociais estão corrompidos pelo governo e também não nos representam. Parlamentares, religiosos, todos nos frustram. Nem mesmo os magistrados e juízes da mais alta corte se deram a honra de nos representar nos momentos críticos. Vivemos um período de grande frustração e dor. A vontade é de simplesmente anular o voto, deixar de votar ou simplesmente ignorar qualquer manifestação ou opinião que envolva política. A mentira de nossos governantes foi longe demais...

Mas a Bíblia também nos ensina que "Um olhar animador dá alegria ao coração, e as boas notícias revigoram os ossos." (Provérbios 15.30), e e que nós devemos olhar sempre para frente e nunca abaixar a cabeça (Provérbios 4.25). Então precisamos confiar em Deus e na força desse povo lindo, que pode superar mais uma vez tudo isso e fazer com que a z coisas mudem novamente. 

Precisamos arregaçar as mangas, votar corretamente, escolher novos nomes e tirar o Brasil do vermelho, arrancando o PT, o PMDB e os partidos aliados do poder e dar uma chance a outros sem confiar tanto neles. Precisamos participar mais, acompanhar mais, cobrar mais. A política tem que estar no dia a dia de nossas conversas mais do que o futebol ou o lazer. As pessoas de bem (e aí entram aqueles que se dizem cristãos) precisam se envolver, para que os maus deixem de matar tanta gente nos corredores dos hospitais. É preciso deixar de ver a política como algo chato, sujo e corrompido e passar a vê-la como instrumento necessário à nossa convivência e organização, além de ferramenta essencial ao nosso crescimento e prosperidade. A política mal feita é uma arma mortal contra o pobre e o necessitado, gerando injustiça e desagradando a Deus. A política bem feita é um alento de amor ao próximo e justiça, especialmente para o oprimido e para o fraco. É por isso que pré usamos nos animar novamente e nos envolver. Precisamos denunciar o mal e tirano do poder. Precisamos acabar com a arrogância e a mentira, e nos permitir a oportunidade d retomar nosso caminho como nação abençoada e feliz. Deus seja conosco!

Graça e Paz!

blogdopastortulio.blogspot.com.br

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