Devocional de 29/01/2014.
"Tenham o cuidado de nomear o rei que o Senhor, o seu Deus, escolher. Ele deve vir dentre os seus próprios irmãos israelitas. Não coloquem um estrangeiro como rei, alguém que não seja israelita" (Deuteronômio 17.15).
Em 2014 o Brasil elegerá democratiamente 1 presidente da república, 27 governadores de Estado, 81 senadores, 513 deputados federais e milhares de deputados estaduais. Na democracia moderna, não somente o chefe máximo da nação é escolhido pelo voto, mas também todos estes governantes citados acima.
É muito comum a mídia dar uma cobertura abrangente a respeito da presidência da república, mas também é comum a opinião pública praticamente ignorar tanto a eleição quanto as realizações dos demais governantes do país. Infelizmente, não é raro encontrarmos um cidadão que sequer se lembra em quem votou para estes mesmos cargos na última eleição, 4 anos atrás.
Os governantes de um país devem ser escolhidos com cuidado. A população precisa analisar o currículo, o caráter e as propostas dos candidatos que está elegendo, e também o currículo, o caráter e as propostas dos partidos que estão por trás desses candidatos. Em nosso sistema político, quando elegemos um governante, ele escolhe seus assessores, secretários e ministros dentro dos partidos que o apóiam. Além disso, em nosso sistema eleitoral, qualquer voto para candidatos a cargos proporcionais (deputados) vai para o partido primeiro, para só depois ser dividido entre os candidatos do partido - de modo que é muito provável que o voto que você deposita em um candidato está na verdade indo para outro.
Portanto, em nosso país, tão importante quanto escolher bem os candidatos é escolher bem o Partido no qual você vai votar. E por mais que você não goste disso, é preciso saber que não votar, votar em branco ou anular o voto tem o mesmo efeito, na prática, do que se você votasr naquele em quem a maioria está votando - que geralmente é quem já está no poder. Escolhi falar mais sobre os partidos, pois a opinião pública tem sido omissa em esclarecer isto para as pessoas.
O Brasil tem hoje 32 partidos políticos regularizados, dos quais 8 partidos (25%) são declaradamente defensores de ideologias de esquerda, admiradores de ditaduras comunistas como Coréia do Norte, Irã, Rússia, Cuba, Venezuela e Bolívia, e expõem claramente propostas que são abominadas pela Palavra de Deus. São eles: PT, PC do B, PDT, PSTU, PCO, PCB, PSOL e PPL. Jamais eleja qualquer candidato filiado a qualquer um desses partidos, se você não quiser que a Palavra de Deus seja afrontada em seus valores (Deuteronômio 17.19). Ainda que alguns candidatos ligados a estes partidos não tenham este propósito, com o passar do tempo, as ações governamentais serão executadas no intuito de promover os objetivos de longo prazo do partido. Como o voto no candidato está levando junto outros nomes do partido, não convém jamais escolher um candidato de esquerda declarada.
É o caso do PT, por exemplo. Embora em 2002 o Brasil tenha escolhido o "Lulinha Paz e Amor" como presidente, à medida em que o tempo passa e este governo vai amadurecendo no poder, cada vez ele vai mais investindo nos seus objetivos de longo prazo. É importante que você saiba que o Partido dos Trabalhadores quer transformar o Brasil na maior república bolivariana do mundo. Inspirado nos modelo de Cuba e Venezuela, o PT é capaz de inverter os fatos e transformar mensaleiros em heróis para em pouco tempo implantar uma ditadura comunista no país, algo jamais experimentado por nossa nação, e certamente de resultados terríves para todos nós, tanto nas consequências naturais quanto espirituais.
Na outra ponta, temos outros 8 partidos (25%) que são notoriamente de Direita. Eles defendem o liberalismo e o conservadorismo. São eles: DEM, PP, PR, PSL, PSD, PSC, PTC e PSDC. Se você quer que o governo seja exercido de modo extremamente tradicional, no qual o Estado seja conservador na defesa de valores e faça poucas mudanças em relação a questões tradicionais e poucas intervenções econômicas, vote em candidatos desses partidos. Eles representam a extrema oposta daquilo que acreditam os partidos de esquerda e, portanto, representariam um conflito e uma peseguição muito grande advinda dos grupos de esquerda, que estão no poder há 12 anos. É o caso, por exemplo, dos deputados federais Jair Bolsonaro e Marco Feliciano, que são importantes no sentido de bater de frente contra os esquerdistas, mas por outro lado enfrentarão neste momento muita resistência e grandes dificuldades em colocar seus projetos em prática.
Os outros 16 partidos (50%), que se auto-declaram partidos de Centro, geralmente conseguem implacar projetos com a aprovação dos partidos de direita e de esquerda. Geralmente, os partidos de centro possuem alta dose de fisiologismo, de modo que é é muito comum percebermos alterações radicais no comportamento de membros de um partido, e às vezes do partido inteiro, em direção aos interesses políticos, geralmente em direção aos partidos que estão no poder, de modo que esta análise pode sofrer alterações. O exemplo clássico é o PMDB, capaz de se transformar completamente e apoiar ora o PSDB, ora o PT, conforme se lhe oferecem vantagens e cargos no governo. Mas é importante observar que alguns desses partidos tenham bandeiras específicas que são invocadqs em momentos importantes de tomada de decisão. No caso: Trabalhismo (PTB, PTN, PRTB, SDD e PT do B), Democracia Social (PSB, PPS, PMDB, PROS e PSDB), Progressismo (PRP), Mobilização (PMN), Humanismo (PHS) e Sustentabilidade (PV e PEN).
Observadas estas questões que excluem os 8 partidos de esquerda devido ao seu caráter anti-bíblico, a escolha dos governantes deve levar em consideração as características do conjunto dos candidatos do partido: o histórico, o currículo, as propostas e principalmente o caráter das pessoas que compõem a chapa lançada. De modo que, se um partido lançar nomes notoriamente "ficha-suja" junto com outros nomes que lhe sejam simpáticos, saiba que ao votar em um candidato "gente boa" você pode estar elegendo uma "fruta podre". É o caso do PSDB mineiro, por exemplo, que se não excluir de seus quadros nomes como o de Eduardo Azeredo, acusado de desvio de dinheiro público, o candidato "gente boa" não é digno de seu voto, pois este voto pode estar na verdade elegendo o Azeredo. Você precisa saber que os paulistas que votaram em Tiririca nas eleiçoes de 2010, estavam na verdade elegendo o mensaleiro Valdemar da Costa Neto - que montou a chapa e lançou o Tiririca com este propósito.
Observado conjunto dos nomes do partido, aí sim você deve analisar individualmente os nomes dos candidatos em quem deve votar. Escolha, se possível, pessoas que temem a Deus, que vão orar e vão observar os valores bíblicos antes de tomar uma decisão, e que não vão se considerar superiores aos demais por causa do cargo que vão assumir (Deuteronômio 17.20).
Note que não se trata necessariamente, de se votar em um "evangélico", pois infelizmente há muitos "evangélicos" que não temem a Deus, como por exemplo o ex-deputado Bispo Rodrigues, envolvido em diversos escândalos nacionais. Neste caso, um evangélico pode ser um "estrangeiro" para o verdadeiro povo de Deus. Graças a Deus, existem católicos que temem a Deus, vivem uma vida correta e podem ser considerados "israelitas" no contexto de Deuteronômio 17.15.
Assim, você agora sabe que votar certo não significa necessariamente seguir o jargão "crente vota em crente". Nada disso! Mas não se esqueça que a maioria das pessoas que temem a Deus O servem regularmente em uma igreja cristã - evangélica ou católica.
Portanto, para fazer a vontade de Deus e escolher os governantes, é necessário primeiro excluir os partidos que pregam ideologias ant-bíblicas e as chapas que contêm muitos nomes envolvidos com corrupção. Depois, exclua candidatos que não seguem princípios cristãos em sua vida - avalie a árvore pelos frutos! E finalmente, dentre os candidatos que sobrarem, escolha dentre aqueles que além de caráter íntegro e exemplar, apresentarem um currículo de valor e propostas adequadas ao momento do país, do Estado, do município e da região em que você vive.
Isto é algo tão precioso, que seu papel neste processo não pode ser somente votar nos candidatos certos. É preciso orar para que Deus levante candidatos, partidos e chapas adequadas, e uma vez identificadas essas candidaturas "do bem", é responsabilidade cristã também se envolver conscientemente na divulgação dessas candidaturas, conversando com esses candidatos e contribuindo em suas propostas e chapas, doando para suas campanhas - se você puder (doações podem ser abatidas do Imposto de Renda), e trabalhando entre seus próprios parentes, amigos e vizinhos para trazer mais votos para as boas candidaturas. Lembre-se que seu dever como cristão não é somente votar bem e lavar as mãos por ter feito a sua parte, mas fazer o máximo que puder para que as pessoas certas sejam eleitas.
Estabeleça como meta social ajudar o Brasil em oração e na prática a tirar do poder os maus políticos e escolher bem os seus próximos governantes.
Graça e Paz!
blogdopastortulio.blogspot.com.br
O corpo de Cristo são todos os irmãos na unidade ne universalidade e centralidade do corpo. Filipenses 2: vrsículo 1-- Jesus é o único entre Deus e o homem. Não a Pedro ou a Paulo ou qualquer que seja. Só o Senhor é Deus
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