sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

O santo e o profano (Levítico 10.10-11)


puro x impuro, santo x profano

Devocional de 17/01/2014.

Vocês têm que fazer separação entre o santo e o profano, entre o puro e o impuro,
e ensinar aos israelitas todos os decretos que o Senhor lhes deu por meio de Moisés". 
(Levítico 10:10-11)

Arão e seus filhos foram ungidos com óleo a fim de que, como líderes do culto a Deus, tivessem temor e sabedoria, isto é, uma percepção aguçada a respeito do que agrada e o que desagrada ao Senhor. (Levítico 8.12)
Parecia que tudo ficaria bem, pois quando o Altar do Tabernáculo foi inaugurado, o próprio Deus enviou fogo para queimar o holocausto, e o povo viu isto, gritou de alegria e prostrou-se com o rosto em terra. (Levítico 9.24)
Mas logo em seguida, Nadabe e Abiú, filhos de Arão, trouxeram ao Senhor, sem autorização, um fogo profano que eles mesmos acenderam em seus incensários. E foram fulminados por isto. (Levítico 10.1)
Aqueles que deveriam ensinar a santidade e a pureza, foram os primeiros a profanar o culto a Deus. Em lugar de obedecer, fizera as coisas conforme a própria cabeça julgava certo, povo sem liderança, ovelhas sem pastor. (Juízes 21.25)

Nós, os cristãos de hoje, somos os sacerdotes eleitos para adorar o Deus Eterno. (Apocalipse 1.5)
Recebemos o Espírito Santo, não para simplesmente falarmos em línguas estranhas ou manifestar experiências pessoais diferentes, mas para que tenhamos temor e discernimento espiritual (sabedoria) a respeito da vontade de Deus. (João 14.26)
Mas muitos são os cristãos que erram, extinguindo o Espírito Santo, pelo desprezo da Palavra de Deus e pelo não afastamento do mal. (1 Tessalonicenses 5.19-22).
O erro fundamental: não conhecer as Escrituras e o poder de Deus. (Marcos 12.24)

Todo aquele que se chama pelo nome de Deus precisa, por si mesmo, conhecer a Bíblia e temer a Deus, para que seja perdoado e justificado. (Jeremias 31.34)
É o Espírito Santo quem concede sabedoria, entendimento, conhecimento, conselho, fortaleza e temor do Senhor. (Isaías 11.2)
Portanto é o Espírito Santo que nos dá discernimento para distinguir o que é santo do que é profano, para separar o que é puro do que é impuro, e para ensinar isso com amor às outras pessoas, conforme as Escrituras. (Levítico 10.10-11)

Para quem é puro, todas as coisas são puras. (Tito 1.15)
Portanto, esta separação entre o que é santo e o que é profano, quando realizada de acordo com o Puro e Santo Espírito de Deus, não pode ser uma "caça às bruxas", uma pre-conceituosa e pre-determinada busca para jogar pedra naquilo que não é religioso, como se santidade e pureza fossem sinônimos de religiosidade. (Tiago 1.26)
Quando medimos todas as coisas pela balança do amor, entendemos que evangélico não é sinônimo de santo, e secular não significa profano. O sábio entende que o conceito de pureza está associado muito mais fortemente à presença do amor do que à presença da religião. Se tiver que escolher entre fé, esperança e amor, escolha o amor. (1 Corintios 13.13)
Pois o fogo profano (sem-temor a Deus) de Nadabe e Abiú era como a oferta inaceitável de Caim, que odiava seu irmão. (Gênesis 4.5)

Portanto, separar o que é santo do que é profano pode ser entendido como separar:
- o que é verdadeiro do que é falso, 
- o que é nobre do que é desonesto,
- o que é correto do que é errado,
- o que é puro do que é contaminado de preconceitos,
- o que é amável do que não tem aceitação,
- o que tem boa fama do que tem má índole,
- o que é excelente do que é gerado de qualquer jeito, e
- o que é digno de louvor do que não merece elogios. (Filipenses 4.8)

Esta é a separação que tem que ser feita. Isto é Santificação, sem a qual ninguém pode agradar a Deus. (Hebreus 12.14)
Que o Espírito de Deus nos ensine, não sermos religiosos no templo como os fariseus eram, mas a sermos santos em toda a nossa maneira de viver, assim como o próprio Deus é Santo. (1 Pedro 1.15)

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