sexta-feira, 28 de março de 2014

Amor à Justiça e Ódio à Iniquidade (Salmo 45.7)

Rei, cântico, louvor, Pastor Túlio
Devocional de 28/03/2014.

"Amas a justiça e odeias a iniquidade; por isso Deus, o teu Deus, escolheu-te dentre os teus companheiros ungindo-te com óleo de alegria." (Salmos 45.7)

Introdução

No Salmo 45, os coraítas compuseram um lindo cântico utilizado especialmente no casamento do Rei de Israel. Neste cântico, ele é elogiado, entre outras coisas, por ser:
- o mais notável entre os homens
- o rei abençoado
- o poderoso em esplendor e majestade
- o cavaleiro da verdade, da misericórdia e da justiça
- o realizador de feitos gloriosos
- o vencedor
- o ungido com alegria
- o escolhido por Deus
- o amante da justiça
- o inimigo da iniquidade

Quer vejamos aqui uma atribuição natural a Salomão, a Davi ou a outro rei, quer enxerguemos uma atribuição profética a Cristo, o elogio (louvor) do Salmo 45 demonstra uma série de características certamente admiradas por Deus e pelas pessoas. Duas delas se apresentam no verso 7 como sendo as características fundamentais que provocaram a escolha e a unção da parte de Deus. Essas duas características são o amor à justiça e o ódio à iniquidade.

1) Amor à justiça

O Senhor não se contém em elogiar os amantes da justiça porque ele é Justo Juiz. O Reino de Deus é justiça. Em tudo o que Deus faz, ele cuida para que a justiça seja feita. Tudo que é justo deve ocupar a nossa mente. Tudo que não é justo deve ser descartado e condenado.

A pessoa que ama a justiça se diferencia das demais e é separada por Deus para governar sobre elas porque somente quem ama a justiça pode exercer o poder com equidade, direito, lisura, transparência, verdade e misericórdia. 

A prática da justiça pressupõe a igualdade de oportunidades, o equilíbrio de forças, a punição ao delito e o prêmio à exemplaridade. O justo viverá. A justiça prevalecerá para sempre.

2) Ódio à iniquidade

O Senhor não tolera o mal e odeia o pecado considerado normal (iniquidade). Quando alguém comete pecado e se arrepende, Deus é justo para perdoar os pecados dessa pessoa e purificá-la de toda a injustiça. Mas quando o pecado se torna iniquidade, isto é, uma prática normal aceitável pela pessoa que a comete, não há arrependimento e consequentemente não há como Deus derramar perdão. A iniquidade impede a justiça de Deus e portanto leva o iníquo à perdição. Por isso é odiada por Deus.

Quando os valores e as leis de uma sociedade são invertidos, quando o certo vira errado e o errado vira certo, as pessoas se afastam cada vez mais da possibilidade de serem perdoadas e saradas por Deus, e consequentemente comunidade iníqua sofre com a injustiça, o pecado e a maldade não abandonados.

Todo aquele que ama o seu próximo deseja que ele seja perdoado, e por isso odeia a iniquidade, pois a iniquidade impede o perdão, a cura e a salvação. O Senhor deseja que os inimigos da iniquidade liderem sobre as outras pessoas, pois o estabelecimento do Reino de Deus depende de se atribuir valores corretos aos comportamentos e práticas humanas. 

Conclusão

As pessoas que amam a justiça e odeiam a iniquidade são abençoadas por Deus porque as pessoas que têm essas características estão aptas a serem instrumentos do seu amor. Que o Espírito Santo transborde em sua vida o amor à justiça e o ódio à iniquidade, e certamente você fará a vontade de Deus. Não se omita: Ame o que é justo e odeie o que é mal.

Graça e Paz!

blogdopastortulio.blogspot.com.br

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